O impacto da IA no marketing꞉ ameaça ou aliada da criatividade?
A inteligência artificial já não é mais um conceito futurista reservado aos filmes de ficção científica ou às mesas de inovação das big techs. Ela está aqui, no nosso dia a dia, nas entregas da agência, nos fluxos de trabalho dos nossos clientes e, principalmente, nas decisões estratégicas que envolvem dados e criatividade.
Do operacional ao estratégico
Costumo dizer que a IA é como um bom assistente꞉ eficiente, incansável e rápido. Ela organiza, otimiza, automatiza. Libera o time do operacional repetitivo para que possamos fazer o que realmente importa ‑ pensar, criar, imaginar. Quando bem usada, ela não rouba espaço da criatividade; ela nos devolve tempo para exercê‑la com mais profundidade.
Criatividade com base em dados
Com o apoio da IA, conseguimos entender melhor os comportamentos, preferências e emoções das audiências. Isso não significa limitar ideias, e sim direcioná‑las com mais precisão. Campanhas se tornam mais relevantes porque têm dados como base, mas ainda têm propósito e originalidade como norte.
O fator humano é insubstituível
Ainda assim, nenhuma inteligência artificial consegue replicar o que há de mais humano em uma boa ideia꞉ o arrepio, a identificação, a surpresa. A IA não tem memória afetiva, repertório subjetivo ou intuição. Ela pode sugerir, mas não sentir. Pode combinar palavras, mas não emocionar como uma frase que nasce da alma de quem vive a comunicação.
E então, IA substitui a criatividade?
Definitivamente, não. A IA é uma aliada ‑ poderosa, sem dúvida ‑ mas que precisa da mão firme (e sensível) de quem entende de branding, de comportamento e de narrativa. Na Ovvia, acreditamos que a tecnologia deve caminhar com a sensibilidade. E que a criatividade, quando bem guiada por dados e insights, tem ainda mais impacto. Porque no fim, o que move marcas não são apenas algoritmos. São histórias que tocam. E isso, ainda é coisa de gente.